26/03/14

Na inquietude destas palavras

Naquela noite estrelada, quando olhei o céu, vi-te refletido em todas as estrelas. Senti o teu toque no beijo lento da brisa suave. E, na penumbra, daquele meio-tom, percebi que nunca te pertenci, que aquilo que julguei ter acabou no precipício da loucura.
Encontro-me dilacerada, angustiada, corrompida, trespassada no meio de um oceano de desilusões.
E, agora, o reflexo de cada estrela toma em si a inquietude destas palavras e reorganiza as peças soltas do meu coração.

Ana Sofia Cruz, 16 anos, Porto
(sem desafio)

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