Não vejo nada assim, enlouquecida
Nada faz sentido a meu ver
hoje estou mesmo aborrecida
Quem me dera encontrar um sentido para o meu viver.
Recordo-me da minha infância
Quando nada era difícil
E não havia maldade nem ganância
Diziam que era uma menina dócil
Mas estou disposta a mudar
Cansada estou deste maldito desprezo
Devo deitar tudo fora, nada pode ficar,
até que finalmente fechei os olhos e sonhei
e tudo era possível era só querer !
Sandrina
Barbosa, 17 anos, EPE Luxemburgo, prof. Carla
Simões
Desafio nº 35 – partindo de dois
versos de autor
1º verso – Florbela Espanca; último verso – poema
“E tudo era possível”, Ruy Belo.
Sem comentários:
Enviar um comentário