Sem ar o rapaz parou.
Parou para,
silencioso, retirar a pistola do bolso.
O bolso onde a
mão tremia, e o suor tornava o punho escorregadio.
Escorregadio como o
caminho que escolhera e por onde se perdera.
Perdera bens,
esperança e não havia quem lhe estendesse a mão.
Mão que
determinada agarrava a pistola pronta a pôr termo a tudo.
Tudo parecia
perdido até se ver refletido nas águas do rio, então sem ar
o rapaz parou.
Quita Miguel, 54 anos, Cascais
Desafio nº 63
– fim de cada frase é igual ao início da próxima…
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