Chegou triste, abatido. Tanta lágrima. Tem
disto toda a ternura quando traída. O
tempo é tradição. Um terramoto,
emoções terrenas perdidas. Tornou-se autómato, temendo quando tocar-lhe. Verdade terrível quanto
temerosa dúvida tua. Na tempestade vai tombar, sem trabalho nem trajeto.
Arrefece tremendo sem teto. No teatro de Tebas, palco trágico de território enfraquecido, tombará
sob tutela do trono perdido tão
poderoso. Tabuleiro onde tece a trama ciumenta, tépido enamoramento.
Testa o teu ciúme tolera a tua raiva.
Alda Gonçalves, 46 anos, Porto
Desafio nº 61
– palavra sim, palavra não começada por T
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