A chuva caía lentamente, torvando o olhar da minha janela.
Lá fora as gentes apressavam o passo e desapareciam das ruas da cidade.
Das ruas da cidade tantas vezes pisada pelas pessoas e sujas pelo tempo.
Ao tempo que pela minha cidade não chovia assim.
Chovia assim, tanto que dava para lavar a alma noutros tempos.
Noutros tempos sem pressa nenhuma, em que a chuva caía lentamente.
Paulo Roma, 50 anos, Lisboa
Desafio nº 63 – fim de cada frase é igual ao início da próxima…
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