A ti, que diluis os meus defeitos no carinho verde do
teu olhar.
A ti, que procuras o meu colo na calma da tua maciez
eterna.
A ti, que olhas as minhas fúrias como simples momentos
a esquecer.
A ti, que aceitas todas as minhas propostas sem sombra
de alteração.
A ti, que nunca questionas.
A ti, que fazes do silêncio um poema em meu louvor.
Para ti, Rodolfo, meu gato maravilha, estes setenta e
sete miados…
Fernanda Elisabete Gomes, 58 anos, Lisboa
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