Acordei com um aroma,
ainda primaveril! Olhos colados na vidraça e esperei. Sabia que
iriam passar; iriam rir a bandeiras despregadas; as azedas
iriam ser arrancadas, levadas em ramo apertado por uma erva capaz de as
segurar; os pássaros iriam levantar voo; as cerejas tentariam esconder-se
daquelas mãos pequeninas que se ergueriam em saltos.
Esperei!
Passava das sete
horas. A algazarra chegou: um bando de cachopos. Iam num saltitar gritante: hoje –
dia um de Junho – e passaram...
Arménia Madail, 56 anos, Celorico de Basto
(história sem desafio)
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