Andava de um lado para
o outro como animal enjaulado. O discurso não saía, fizera mil e um rascunhos e
nada. Tudo parecia fútil.
As palavras
atrapalhavam-se dentro de si como se não soubessem que frase formar.
O tempo, esse, voava,
começava a desesperar!
Bebeu um chá, tomou um
banho quente, leu, tentando acalmar-se. As palavras, essas, se estavam
atrapalhadas, ficaram ainda mais. Fechava os olhos e via-as voando, umas atrás
das outras, rindo-se do seu embaraço.
Carla Silva, 40 anos, Barbacena, Elvas
Desafio RS nº 13 – … palavras atrapalharam-se dentro…
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