–
Não! Não e não! Já disse que não! Não quero
que apanhes sol! – A mãe não gostava que eu me sentasse no
quintal à espera deles porque, dizia ela, o sol fazia-me mal. Mas eu não queria
perder aquele baile: os boeiros, as poupas, os melros... não desperdiçavam
uma única semente: saltitantes, atarefados – parecia que não teriam
outro manjar. Não se importavam por ter companhia; não se
inibiam e não deixavam de depenicar...
–
Não! Não! Sai daí!
Arménia Madail, 56 anos, Celorico de Basto
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
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