Não, não quero morrer,
sem acabar de
escrever
aquilo que trago
guardado
num armário bem
fechado,
dentro do meu
coração...
Palavras soltas
perdidas
bocados das nossas
vidas,
regados com emoção...
Com agulhas de tricot,
feitas de asas
cortadas,
aprendi com minha Avó,
a tecer contos de
fadas...
Coisas simples desse
tempo,
que me dão agora
alento,
para abrir meu coração
e as atirar
ao vento...
E se chegar esse dia,
vou-me tornar
POESIA,
vou-me perder de
ilusão!
Isabel Lopo, 68 anos, Lisboa
(sem desafio, mas respondendo a um exercício de escrita criativa de um curso)
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