A
verdade é dolorosa. E doloroso é sentir-te passar por mim: despercebido segues
em frente, sem parar para perscrutar este bater ritmado de quem quer
renascer. Incompreendida fico perante esse teu ato impiedoso. Será que
existo ou sou mais um fantasma que vagueia a suspirar por amor! Pelo teu amor,
se isso te diz alguma coisa.
Tu
não sabes amar, porque se o soubesses não ignoravas como que com mil facadas o
meu pedido silencioso de sobrevivência.
Ana
Sofia Cruz, 16 anos, Porto
(sem desafio)
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