Fiquei presa àquela fotografia. Grande
plano: uma piscina – enorme – com água cristalina. Ao fundo: um alvo monte
alentejano.
“Acesso privado à praia”, lia-se
em rodapé. Não hesitei: telefonei e marquei. A simpatia foi genuína.
O meu humor alterou-se nas voltas
para encontrar o local. Depois fiquei estarrecida: um pequeno tanque, vazio;
uma casa prestes a desmoronar-se (excepto uma parede caiada de fresco). O
atalho para a praia era privado: ninguém percorria DOIS QUILÓMETROS naquele
caminho de cabras!
Maria José Castro, 54 anos, Azeitão
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