“Cheguei já tarde, de
noite, após longa correria
Fugida ao caos da
cidade, pois nela nem mais um dia
Na pousada não havia,
porém, água, luz, ou brasa,
Fui perguntar à
vizinha, mas também não estava em casa
Do cobertor que
levava, mais uns paus e um lençol
Tive de fazer uma
tenda até ver nascer o sol
Picadinha das formigas
e sem protetor solar
Vim-me embora mesmo
antes de ouvir o galo cantar
(que pousada
surreal!...)
Paula Coelho Pais, 53 anos,
Lisboa
Sem comentários:
Enviar um comentário