O estranho nome majorava a
tacanhez de Osório Projecto, que manobrando com dificuldade a malvada timidez, mantinha-se longe dos
convívios. Alegria, só a manifestava se encontrava alguém do seu
foro.
Numa festa de Aldeia o milagre aconteceu.
No bailarico,
rodopiando num mimo de graça, a prima afastada, o fez
dançarino, mau-grado também padecer de matutice.
Ele sentiu a bitola
que os marcava e isso o libertou.
Não para sempre. Mas o
que é, é eterno enquanto dura.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 69 anos, Lisboa
Desafio RS nº
16 – tacanhez de Osório Proj (com M)
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