As notícias tardavam.
Tão distante ficavam aquelas terras distantes.
Saudades, bastantes.
Vida de militar, tudo a defender.
Sem nada de nada lhe pertencer.
Viver longe dos seus, chamavam-lhe coragem.
Era dever, obrigação.
Tanta abdicação.
Guardava como único pertence, uma imagem.
Ela... isolava-se na nostalgia da solidão.
Corria para a floresta, olhava a lua.
Esperava na clareira.
Quem sabe, talvez o duende viesse.
Enquanto ela, ela acariciava o ventre.
Semente que germinava.
Enquanto esperava que o militar chegasse.
Rosélia Palminha, 66 anos Pinhal Novo
Desafio nº 72 – frases de 2, 3 6 ou 7 palavras
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