Andava de um lado para
o outro como animal enjaulado, o discurso não saía, fizera mil e um rascunho e
nada. Tudo parecia fútil.
As palavras
atrapalhavam-se dentro de si como se não soubessem que frase formar.
O tempo, esse, voava,
começava a desesperar!
Bebeu um chá, tomou um
banho quente, leu, tentando acalmar-se. As palavras, essas, se estavam
atrapalhadas ficaram ainda mais. Fechava os olhos e via-as voando umas atrás
das outras, rindo-se do seu bloqueio.
Carla Silva, 41 anos, Barbacena, Évora
Desafio RS nº
13 – … palavras atrapalharam-se dentro…
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