a sua cor leitosa,
morna,
fecundada pela Lua,
o fluir do tempo,
o escorregar lento,
suave como os segundos
rodopiando pelo relógio:
era assim que semicerrava
a vida,
num ciclo sem remorso…
Ao longe,
entre os recifes,
por entre espelhos de água
contidos em si próprios,
vejo todas as cores que se cruzam,
todos os restos de ocasos
perdidos no desvario
urdido pelas tuas mãos.
Rege, pois, o destino por tempos mais favoráveis.
Jaime A., 50 anos,
Lisboa
Muito obrigado, Margarida. :D
ResponderEliminarObrigada eu, Jaime, pois é sempre um prazer lê-lo. Um beijinho
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