Um dia falei dessa
ausência. Desse sentir aparente. Dos seres que falam muito da palavra amor.
Não basta a palavra, o
corpo. É preciso alma para senti-lo verdadeiramente. Que adianta falar de amor
aparente tentando enganar os sentidos, a alma da gente.
O meu corpo tremeu e a
minha alma gemeu com as tuas palavras tão carentes de amor.
És um jardim vazio.
Sem cor.
Mostraste o teu
verdadeiro eu e no nada em que se transformou.
Sílvia Mota Lopes, 44
anos, Braga
Desafio nº 74
– nada em que se transformara
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