Andara durante anos
com medo de assombrações, surgidas nem sabia de onde, nem porquê; sempre
tentando coarctar-lhe a liberdade e impedir-lhe os passos soltos e os sonhos
livres. À pendura do tecto, escondidas num quadro, lá estavam bem escondidinhas
à espera que passasse para lhe meter um susto. Fartou-se e transformou-se
em assombração.
Hoje ria-se às
gargalhadas ao pensar no nada em que se transformara o seu
medo de reviver as emoções, a alegria e o amor.
Rosa Maria Pocinho dos Santos Alves, 51 anos, Coimbra
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