Foram
dias duros de regime apertado, por
vezes sentia-se um estafermo
A
pesca era escassa, e os pais de Ludmila Fonseca
Viviam
com dificuldade, sem hipótese de dar à filha uma vida digna
Um
dia, uma luz bruxuleante como que uma lamparina
ganhou força, e tornou-se consistente como cimento
quando um primo querido, radicado na
América, a convidou para manicura no seu salão.
As
suas mãos faziam milagres, singrou na vida embelezando mãos e unhas dos
clientes.
Maria Silvéria dos Mártires, 68 anos,
Lisboa
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