Fiquei aqui a pensar na fantasia das letras, na
brincadeira que é usá-las: juntar aqui, retirar ali, substituir esta e meter
aquela! Que bela tarde passada nesta azáfama de palavras! Que interessante fim
de dia: a lua espreita pela janela, a gata preguiça nas minhas pernas e a
caneta mima aquele papel, sem mancha, cheia de prazer nas marcas que vai ali
deixar: as palavras que ficam, para sempre. Amanhã – quem sabe? – irei lê-las,
partilhá-las, ficar feliz.
Maria José Castro, 54 anos, Azeitão
Desafio nº 76
– escrever sem a letra O
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