Ela é mágica, cheia de luz, vibrante, de gentes
afáveis, de inigualáveis praias fluviais, de marés cheias, de argênteas luas, de
pedras que em cima de mais pedras fizeram eminentes maravilhas, das grandes
calçadas, de apetites saudáveis à invídia das delícias pantagruélicas, de
mesetas planálticas e aveludadas planícies, de fulvas mantas cerealíferas, de
verdes e escarlates, de alabastrinas nuvens dispersas, de alvas matizadas, de
chuvinhas refrescantes e mansas brisas.
Eis a minha querida cidade. De Ulisses também.
Elisabeth
Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
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