Lágrimas deslizavam-lhe pelas faces.
Alheia a quem estava na capela, fixava atentamente a
mãe celestial. Falava mas apenas a mãe escutava.
Mãe diga-me, que fiz eu para ter tal sina? Fui ingrata
para si? Diga-me... Quanta tristeza invade minha alma. Andei afastada mas nunca
a esqueci mãe... Sabe bem quais as minhas dificuldades. Será que nada mais
resta para mim além desta tristeza? Mãe aqui a teus pés, de alma rasgada...
nesta angústia sem fim... Diga-me mãe...
Carla
Silva, 40 anos, Barbacena, Elvas
Desafio nº 76 –
escrever sem a letra O
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