Camélia era a vaca mais amada da aldeia.
Nunca bebi leite sem ser da Camélia.
Dá saúde, dizia a minha mãe.
Faz crescer acrescentava a tia Teresa.
Eu adorava aquela vaca, era meiga, amiga, paciente...
Escutava sem fazer cara feia, às vezes dizia MUUU, mas era a sua linguagem, eu ria.
Ninguém sabia quem era a Camélia, apenas as duas, eu e ela.
Um dia a Camélia desapareceu, berrei, gritei...
E assim desapareceu a minha amiga Camélia.
Nunca bebi leite sem ser da Camélia.
Dá saúde, dizia a minha mãe.
Faz crescer acrescentava a tia Teresa.
Eu adorava aquela vaca, era meiga, amiga, paciente...
Escutava sem fazer cara feia, às vezes dizia MUUU, mas era a sua linguagem, eu ria.
Ninguém sabia quem era a Camélia, apenas as duas, eu e ela.
Um dia a Camélia desapareceu, berrei, gritei...
E assim desapareceu a minha amiga Camélia.
Goretti Pina, 52 anos, Odivelas
Desafio nº 76
– escrever sem a letra O
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