Dia sim, dia sim Alexandre passeava pelas ruas e
avenidas da sua cidade e repetia rituais de beber cerveja nas esplanadas a
pensar na vida que tinha.
A mulher estava diferente, uma estranha, gritava e
refilava. Estaria grávida?
Tinham de falar… Para ele a vida tinha que ser mais.
Talvez a deixe! Pensava frequentemente.
De repente, viu-a e fez-lhe sinal. Maria assentiu.
Amanhã, talvez a deixe amanhã, mas apenas disse:
Já tinha saudades! E fez-lhe uma festa!
Carlos
Fonseca, 40 anos, Loures
Desafio nº 76
– escrever sem a letra O
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