Num
acaso insólito, um estranho interpela-a. Porquê? Curiosidade? Estranheza?
Humanidade?
Fez-lhe
perguntas. Muitas. Que chatice, pensou. Porra! Respondeu sempre, aparentemente,
com um discurso lúcido. Desse diálogo resulta uma caminhada conjunta, almejando
ela obter o que necessitava e que ele possuía.
Depois
de alguns dias, contactou-a. Contactaram-se. Acedeu a uma aproximação invulgar.
Desta, iniciam sozinhos, ainda, uma relação ambicionada de amizade, mas no essencial
mantém-se indecifrável (?). É afecto(?). Talvez?! Assim alertou-a do nada em
que se transformara.
Isabel
Pinto, 47 anos, Setúbal
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