– Mas tu sabias –
dizias-me daquela forma fria – que seria exatamente assim, da forma como dizias
que seria.
Mas tu sabias, sabias
sempre… e de que valeria alguma palavra minha? A tua arrogância era absoluta,
mas tu sabias do teu poder, sempre impassível perante a dor alheia.
Tentei dizer-to,
pedindo-te a desculpa que me devias. Invadiste-me com a força dum mar devastador,
aumentando a minha mágoa sem sequer quereres saber…
… tu sabias…
… mas tu sabias!...
… mas tu sabias?...
Paula Coelho Pais, 53 anos, Lisboa
Desafio RS nº
18 – frases repetidas no texto
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