Inicialmente assentar na bancada uma tijela feita de
nada. Fechar as pálpebras…
Em seguida deitar, sem medir, açúcar, farinha, azeite,
canela e que mais lhe apeteça.
Esquecer a habitual gemada e as claras em neve.
Substituí-las através de linhas escritas energicamente, bem medidas e cheias de
criatividade.
Juntar uma pitada de estrelas, chuva, cantigas de ave
pequenina…
Mexer sempre, energicamente, para que a magia
permaneça.
Servir depressa, a rir, a cantar…
Repetir sempre que deseje…
Despertar… talvez…
Paula
Coelho Pais, 53 anos, Lisboa
Desafio nº 76
– escrever sem a letra O
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