Comeu do prato em que todos comeram. Não sei o que o levou optar pela tora, agora a sua vida mudara. Seguiu nova rota, alistou-se na tropa. No seu coração não mora a piedade ou misericórdia. O seu amor próprio é tudo o que lhe
resta. Como um ator recita de cor os versos sagrados,
um maníaco, fundamentalista religioso. Pega na arma, afasta o ramo. Atira sem piedade, sem olhar a quem.
Mata como um assassino fanático.
Constantino Mendes Alves, 56 anos, Leiria
Desafio RS nº
14 – três trios de palavras em anagrama
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