Chegou o Outono,
o bosque adormece,
a vida já escorrega,
lenta,
pela modorra
dos castanho-avermelhados.
a vida já escorrega,
lenta,
pela modorra
dos castanho-avermelhados.
Na terra, outrora viva,
o sono enlaça
o pão que há-de chegar;
os pássaros que restam,
acompanham,
numa melodia silenciosa
esta paz,
suspensa para sua fruição,
seu deleite,
seu tranquilo alento.
E, sempre que o Sol se
põe,
sempre que a terra o abraça,
os ramos, já despidos,
sorriem meigos,
àquela modorra
a que o bosque
chama adormecer
e nós, simplesmente,
Outono.
sempre que a terra o abraça,
os ramos, já despidos,
sorriem meigos,
àquela modorra
a que o bosque
chama adormecer
e nós, simplesmente,
Outono.
Jaime
A., 50 anos, Lisboa
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