Num café de uma aldeia alentejana, o Santos apregoava riqueza:
– No tempo do escudo, em que era rico, acendia os cigarros com notas de cem
escudos e os charutos com notas de mil. Fartura.
Entrou um caçador alentejano no café e pediu uma sandes de presunto, e o
Santos intrometeu-se no pedido dizendo:
– Olhe amigo, na minha casa temos presunto mas não o comemos, damos aos
cães.
O caçador respondeu – Não é para mim, é para si…
José Eduardo de Vale Pereiro, 55 anos, Évora
Sem comentários:
Enviar um comentário