Quando, em grito letal, finas geometrias
lhe alongaram a alma, acordou.
Silencioso, o fim
instalava-se, na ausente presença do eterno até quando?
Quando soltou a palavra, tão funda em seu
vazio, chegaram respostas.
Memórias de vidas
suspensas, gestos de olhares azuis, nenhuma até quando?
Quando fim e princípio se tocaram,
sorriu, na essência do círculo.
Sua luz e sua sombra
completavam-se e sabia agora até quando?
Quando a eternidade se fecha, começando,
a pergunta perde suas respostas.
Fernanda Elisabete Gomes, 58 anos, Lisboa
Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida
Desafio RS nº 11 – 7 frases de 11 palavras, sempre com uma palavra repetida
Nandinha :-P às vezes tu também te "passas" com as palavras!
ResponderEliminarTemos de coversar sobre os olhares azuis! "hihihihi"
Margarida, não se preocupe com esta minha intimidade com a Fernanda, pois ela conhece-me há mais de 38 anos :D Ou acha que conhece :-P