Revivo.
Uma alegria efémera,
uma memória feliz,
um dia de alegria inebriante:
o brinquedo querido há um ano, agora ali. Meu.
Uma mágoa: roxa, negra e dorida,
uma borbulha horrível, no nariz deformado;
a gordura invadindo-me a alma,
a voz aguda da menina da vivenda do lado
– a minha barbie é linda, elegante. A menina é feia e balofa.
Uma lágrima foge,
a memória dói.
Fujo.
Não quero relembrar, nem reviver.
Finjo que fui feliz.
Uma alegria efémera,
uma memória feliz,
um dia de alegria inebriante:
o brinquedo querido há um ano, agora ali. Meu.
Uma mágoa: roxa, negra e dorida,
uma borbulha horrível, no nariz deformado;
a gordura invadindo-me a alma,
a voz aguda da menina da vivenda do lado
– a minha barbie é linda, elegante. A menina é feia e balofa.
Uma lágrima foge,
a memória dói.
Fujo.
Não quero relembrar, nem reviver.
Finjo que fui feliz.
Maria José Castro, 54 anos, Azeitão
Desafio nº 78
– escrever sem C P S T
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