14/11/14

Saudades: muitas

Nada mais fácil que sonhar (mesmo acordada).
A própria lua afasta as cortinas para entrar de mansinho pela janela.
Instala-se à minha beira e afaga-me o rosto com carinho.
Indolente, sorrio ao sentir o toque de ti. Há quanto tempo não entravas no meu quarto!
Pergunto o porquê dessa ausência, mas no meu subconsciente ergue-se a distância do palpável. 
Partiste, Mãe, e as saudades  não cabem em mim.
Abrir os olhos, aceitar a realidade, nada mais difícil!

Rosélia Palminha, 66 anos, Pinhal Novo

Desafio RS nº 19 – começando em Nada mais fácil e terminando em Nada mais difícil

Sem comentários:

Enviar um comentário