14/11/14

Um sujeito

Abri a minha janela e encostei-me ao parapeito, nesse preciso momento ia a passar um sujeito, o seu andar tinha um jeito peculiar, não era nem perfeito nem imperfeito, mas tinha qualquer defeito.  
Quando por mim passou o chapéu tirou e com todo o respeito me cumprimentou, e eu, naquele momento cortei um cravo de um vaso e disse-lhe: Ponha-o ao peito! 
Ele agradeceu, colocando o cravo na lapela, pôs o chapéu e seguiu pela rua abaixo.

São Sebastião, 68 anos, Glória, Estremoz, Academia Sénior, prof Zuzu Baleiro

Desafio nº 67 – 8 palavras com EIT

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