Foram quase
felizes, num sempre muito pequeno
apartamento. Fora o seu primeiro lar. De pequeno não tinha nada, os afetos que
lá viviam tinham asas gigantes que transbordavam. Também era como um navio
antigo, que procurara novos rumos, em que a aventura, a coragem e a
determinação faziam daquele pequeno apartamento um cadinho de felicidade que
não se quedava pelo que apenas se pode colher, mas antes do que se ganha quanto
semeador de vontade de viver.
Constantino Mendes Alves, 56 anos, Leiria
Desafio nº 79
– quase felizes, num sempre muito pequeno
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