Foram os mugidos dos bois no
estábulo que preveniam os presentes. Um indivíduo ruim tinha roubado a estrela
de Belém. Os pastores buscaram desesperados, mas não encontravam nem rasto.
Imagine, um presépio sem estrela!
O socorro veio duma aranha ágil que
na luz dos candeeiros tecia em fios brilhantes um astro, magnificamente
decorado com escaravelhos verdes e asinhas coloridas de libélulas. O menino na
manjedoura olhava aprovando, e de gratidão premiava-a com uma cruz branca no
abdómen.
Theo De Bakkere, 61
anos, Antuérpia Bélgica
Desafio nº 80 – o Natal da aranha
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