04/12/14

Adeus à aldeia

Rosa, vivia agora na cidade. Habituado ao meio aldeão, sentia-se perdida, onde não conhecia ninguém. Aos poucos arranjou amigos, colegas de trabalho, e outras pessoas encantadoras que conheceu com quem ainda hoje mantém uma verdadeira amizade. Acabou por dar a mão à palmatória ao admitir que viver na cidade tem muitas vantagens. Contudo nunca esqueceu a terra onde nasceu e o João seu primeiro amor. Ali foram quase felizes, num sempre muito pequeno. Restrito mas maravilhoso mundo.

Maria Silvéria dos Mártires, 68 anos, Lisboa

Desafio nº 79quase felizes, num sempre muito pequeno

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