Eram pessoas incomuns. Desde logo pelo tempo de gestação.
Prematuros, o começo da vida foi de luta e conquista. Vingaram. Mas
os aleijões e contingências condicionavam-lhes inevitavelmente a felicidade
possível. O acaso, o destino ou o que se lhe queira chamar, juntaram-nos no
afecto e na força inabalável. De famílias abastadas, podiam chegar a alguns
patamares. Não era o suficiente. Mesmo assim.
Tenazes e lutadores, e sobretudo apesar de tudo, foram
quase felizes, num sempre muito pequeno.
Elisabeth Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Desafio nº 79
– quase felizes, num sempre muito pequeno
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