Nas brumas do invisível
Nos tesouros dos mistérios
Caminhamos na estrada da Vida
Em encruzilhadas sem critérios;
Avançamos e, quase felizes,
Tocamos o cume da montanha do viver;
Recuamos, e ainda felizes,
Descemos aos vales do ser;
E nesta eterna viagem
Alcançamos a felicidade
Num sempre muito pequeno micro-tempo
E dormimos ao relento
Na preciosa fidelidade
Do sabor dessa liberdade
E aí,
Como pássaros petizes
Somos quase felizes
Num sempre muito pequeno lugar
Para partilhar...
Para amar...
Ana Mafalda, 44 anos,
Lisboa
Desafio nº 79
– quase felizes, num sempre muito pequeno
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