Não há quem não afirme que Julinho
Pitorra está mais para político, que para cómico. É que as graças arrancam
apenas bocejos. Palratório chato! Os risos, esses ficam longe. Palco que
Julinho pise é monotonia na certa. Mas insiste e, agora que o ano termina, ali
está ele com a cara e a coragem, mas sem graça.
Sobe no palco, afina o tom e inicia o
obsoleto repertório. Ninguém escuta.
Começa o ano sozinho, numa sala cheia.
Quita Miguel, 55 anos, Cascais
Desafio nº 81 – Julinho Pitorra,
humorista sem graça
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