Juntam-se sabendo do interdito, do não,
mas a necessidade de encontro é não suprimível. Respeitam a
individualidade de ambos; não a vida que possuem.
Não avançam na intimidade; percebem a
sua não reversibilidade.
Como continuar relação invulgar, não possível?! Não ultrapassar
fronteiras. O futuro não seguro, o não risco
inexistente. A não certeza. Como desistir de um amor para
abraçar outro não previsível. Não é
racional. Não é justo "experimentar". Viver outra
história de amor (seria?! Não?!).
Isabel Pinto, 47 anos, Setúbal
Desafio nº 59 – 14 vezes a palavra não
Sem comentários:
Enviar um comentário