Admirava-a!
Confiava nela! Aparentava uma generosidade e integridade implacáveis e pensava
unir-nos uma amizade incondicional e sem juízos de valor com respeito pelas
diferenças que caracterizavam cada uma de nós. Mas o tempo foi desvendando o
seu verdadeiro eu! Os meus olhos choravam perante a perceção da maldade
gratuita e da inveja silenciosa. Presenteava-me com comentários destruidores e
gratificava-se com o meu sofrimento que a elevava ao trono real. Desolava-me assistir
ao nada em que se transformara.
Fátima
Fradique, 40 anos, Fundão
Desafio nº 74
– nada em que se transformara
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