Perguntas-me sobre o sol, que acalora, do brilho que dele
vem,
Nem
sei dizer, mas se me queres saber, perguntas-me da chuva,
Conto
do cinza que amarga o olhar, se perguntas-me,
vou falar.
Perguntas-me do dia branco, mas é hora vazia que sei
explicar...
Sei
dizer do verbo que faz viver, se perguntas-me,
irei dizer...
E de
querer imensamente? Perguntas-me assim
com esses olhos a falar...
Então
respondo: Perguntas-me:
como posso viver mais que segundos sem respirar?
Roseane Ferreira,
Estado do Amapá, Macapá, Extremo Norte do Brasil
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