Cansada
do regime imposto pelo peixe, que recebeu do seu querido pai, o olho de Ludmila
Faneca brilhou quando, da banca do mercado, avistou o anúncio a um workshop de
manicura. À noite, montava o estendal de utensílios e vernizes no parapeito de
cimento e testava, à luz da lamparina, o que aprendia durante o dia. Apesar do
estafermo do seu orientador lhe dizer que não tinha talento, abriu um salão
luxuoso que lhe garantia o sustento.
Fátima Fradique, 40 anos, Fundão
Desafio RS nº
17 – Ludmila Faneca
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