Depois do fim, a vida possui o amargo sabor a
recomeço. Sem saber porquê, para quê, tudo o que conhecemos transforma-se, e se
somos tela em branco ou pintada a sangue não importa. Depois do fim, a ânsia de
encontrar o que perdemos de nós, o que perdemos em nós, o que resta de nós. E,
no fim, cacos, vidros, lágrimas e sorrisos. Fingimentos! E gritámos, e sofremos
e queremos que depois do fim não exista fim.
Ana Sofia Cruz, 17
anos, Porto
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