Florinda,
minha avó, faria 95 anos. Nunca viajou, mas
guardava um florim. Excecional, linda, mas sofreu com os seus... Da minha mãe? Dizem que ainda é bonita,
mas tem sofrido com a vida... De mim?
Especial, mau feitio!, mas olhos bonitos... Não
posso lamentar-me porque outros sofreram para me dar tudo.
Todas
bonitas! Especialmente hoje, belas, imprescindíveis, inteligentes...
Recordo
o florim da minha avó.
Porque
sinto que, à volta de cada mulher, o mundo anda todo
distraído?!
Fernanda Gomes,
46 anos, Lisboa
Desafio nº 85 – expressões homófonas
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