Benvindo Oliveira,
recém-eleito autarca da freguesia, tremia, suava. Aproximava-se o
primeiro discurso oficial.
Finalmente, a inauguração da escola. Queria fazer boa figura. Não tinha dom de palavra mas confiava nos ensaios. Ao lado, a mulher, que o instruíra e treinara.
Timidamente, gaguejante, começou:
– Bem-vindo, senhor Ministro. Bem-vindos, caros munícipes. Inauguro hoje esta escola onde haverá muito saber, muito ensino, muito…
Maldita memória. E agora?
Salvou a mulher: “Diz curso!”
– Muito discurso! – disse ele no final, mente aliviada.
Finalmente, a inauguração da escola. Queria fazer boa figura. Não tinha dom de palavra mas confiava nos ensaios. Ao lado, a mulher, que o instruíra e treinara.
Timidamente, gaguejante, começou:
– Bem-vindo, senhor Ministro. Bem-vindos, caros munícipes. Inauguro hoje esta escola onde haverá muito saber, muito ensino, muito…
Maldita memória. E agora?
Salvou a mulher: “Diz curso!”
– Muito discurso! – disse ele no final, mente aliviada.
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