Aquele
não era um dragão qualquer… Imaginem, imaginem só, um dragão anão que cuspia
fogo da sua tromba – sim, sim, era mesmo uma tromba, como a de um elefante
comum – e com a qual cheirava os lírios do campo… Oh, mas nesse
dia tudo era diferente, uma tosse seca irritante impedia-o de colher e
sentir o odor de um lírio que o olhava suplicante. “Eu, eu – disse o agrafador
–, eu agrafo a flor às tuas narinas”.
Elisabete Bernardo, 47 anos, Santo António dos
Cavaleiros
Desafio nº 89 – hist c
tosse+lírio+elefante+agrafador
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