Euclides andava por aqueles dias,
cativo duma arreliadora tosse seca.
Suserano num feudo de peças
antigas, uma havia que lhe estimulava os sentidos: um elefante em
pedra-sabão, de dorso pavimentado a ágatas aventurinas e leitosas opalas.
A perfumar o pó da loja, entrava
sem licença, um odor a lírio do campo, vindo da florista em
frente.
Na escrivaninha dos comércios,
Euclides usando o agrafador juntou folhas, onde declarava que
o elefantezinho nunca seria vendido.
Assim foi feito!
Elisabeth Oliveira Janeiro, 70 anos, Lisboa
Desafio nº 89 – hist c
tosse+lírio+elefante+agrafador
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